Onde está Tudo aquilo que não Desenhamos?
Abstract
Este artigo visa desenvolver uma reflexão sobre as lacunas existentes entre as múltiplas dimensões do espaço vivenciado pelo homem e o domínio dos aspectos visuais, dimensionais e técnicos em sua representação e concepção. Este reducionismo que omite a consideração de outros atributos sensoriais espaciais persiste ainda no ensino de projeto apesar do conhecimento teórico sobre processos de percepção espacial e da existência de novos meios e técnicas de representação. Como podemos tentar incluir em nossos métodos de análise e de projeto outros aspectos que não apenas os visuais e que são essenciais para a qualidade do espaço? E de que modo a incorporação desta atitude pode auxiliar no aprendizado de um fazer arquitetônico que considere todos nossos sentidos e que possa incluir todas pessoas?