Novos Tempos, Novos Ensinos: É Possível a Criação de Instrumento Paradiagnóstico de Alunos de Arquitetura?
Abstract
A escola dos “novos tempos” ainda é a escola dos “velhos tempos”, a escola tradicional, formada por turmas razoavelmente grandes, seriada, disciplinar, com o conhecimento centralizado no professor e transmitido oral e unidirecionalmente aos alunos. Este tipo de ensino padronizado, “fast-food” é bastante disseminado na universidade e desconsidera completamente as individualidades do aluno. Para reverter este quadro, o professor deve pensar em como transformar os conhecimentos em conteúdo assimilável conforme as peculiaridades de idade e desenvolvimento dos alunos, nível de conhecimentos e capacidades já alcançados por eles e suas características sócio-culturais e individuais. Se na área do social a proposta é individualizar, o que pode ser feito caso mais específico do ensino de Arquitetura e Urbanismo, em nível graduação, para atender a estas novas demandas? Buscando responder a esta questão, foi realizado um estudo através de pesquisa bibliográfica que defende a proposta de incorporação de um instrumento de diagnóstico dos alunos de graduação, o qual identifique o perfil inicial do aluno assim como qual (is) método (s) de ensino seria mais bem aceito e eficaz no processo de aprendizagem. Acredita-se que a criação e adoção de um instrumento de diagnóstico como este só vem a contribuir no ensino de Arquitetura, especialmente pelo aspecto humanizante que é levado à tona e se torna o foco do trabalho em sala de aula; além disto, é válido por representar uma opção para a inovação no ensino universitário.