Arquitetura residencial: A quebra do repertório para o desígnio contemporâneo.
Abstract
Este artigo discute procedimentos metodológicos de ensino projetual visando preparar o futuro arquiteto para conceber espaços inovadores de acordo com as necessidades contemporâneas. Faz análises e reflexões sobre os trabalhos apresentados na disciplina de Projeto de Arquitetura II, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- Campus de Presidente Prudente no ano de 2014/1015. Apoiado na discussão do desígnio modernista paulista e na própria vivência de sua apropriação socioespacial dos espaços domésticos, os alunos conceberam uma residência para uma família contemporânea. Observou-se uma forte resistência à aceitação de uma ideia original para se criar um novo desígnio para arquitetura residencial e consequentemente a quebra e ou aumento de seu repertório. Estes resultados demonstram as discrepâncias entre o resultado final do desenvolvimento do exercício projetual e o objetivo inicial constatando a permanência do conservadorismo nas suas ações de apropriação e na proposição de transformações socioespaciais. Desta forma, esta experiência metodológica provoca a discussão do ensino de projeto e a busca por transformações no desígnio contemporâneo da morada unifamiliar.