dc.description.abstract | Do conjunto de debates teóricos recentes no campo da arquitetura e do urbanismo, destaca-se, nos últimos dez anos, certa tendência ao que se chamou de “pós-crítica” ou de “projetiva” em arquitetura, geralmente associada à produção de uma nova geração de críticos. Tal empreitada se configura, inicialmente, como um esforço em abandonar o que se chama de “projetos críticos” para a arquitetura, desenvolvidos a partir dos anos 1960-80. Neste artigo, busca inicialmente traçar um panorama destes dois conjuntos de posturas – “críticas / utópicas” e “pós-críticas / projetivas” – para entender melhor como se dão as suas inter-relações. Por fim, busca-se discutir uma noção mais apropriada do “projeto crítico”, entendendo-o como sendo profundamente circunstanciado do ponto de vista histórico e que, justamente por conta disso, não pode ser tão facilmente declarado como algo acabado, ou mesmo superado, dado que faz parte de sua constituição interna a constante autocrítica e re-formulação pelos seus próprios autores ou por seus críticos. | pt_BR |