dc.description.abstract | Assumindo que invólucro (continente) e espaço (conteúdo) são duas dimensões distintas da arquitetura – ainda que indissociáveis e interdependentes -, o presente artigo discute os resultados de uma pesquisa de mestrado (ALDRIGUE, 2012) na qual se investigou as correspondências existentes (ou não) entre a organização espacial e os invólucros construídos de um grupo de dezenove residências construídas nos anos 1970 em João Pessoa (PB), sob a égide do vocabulário moderno, que ainda predominava no Brasil, embora compartilhando espaço na cena urbana com outras tendências arquitetônicas. Essas residências foram originalmente classificadas (ARAÚJO, 2010a) em cinco categorias definidas por seus atributos formais e técnicos: (1) legado moderno brasileiro, (2) arquitetura paulista, (3) experiências de racionalização e pré-fabricação, (4) experiências de adequação ao clima e (5) residências “híbridas” (que utilizam elementos que evocam um passado “colonioso”). Procurou-se verificar, através da aplicação dos instrumentos e medidas definidos por suas propriedades espaciais, se essa taxonomia corresponde a categorias definidas pela configuração espacial. Os resultados apontaram que não existem evidencias de relação de reciprocidade entre invólucro contruído e suas respectivas organizações espaciais. Palavras-chave: Arquitetura residencial. Anos 1970. Organização espacial. | pt_BR |