Esvaziamento do Atelier de Projeto - o Fluido Vital e o Avatar
Abstract
O fim do atelier de arquitetura, como conhecido e exercido será a adequação ao novo paradigma tempo-espaço. A nova correlação tempo–espaço estudado pelos filósofos contemporâneos esta delineada pela ausência de parâmetros do tempo e a extrema parametrização do espaço. O antigo tempo-espaço presente no âmago do processo projetual, antecipação/ inovação/ pré-ação/ ação; imprimiu até agora uma concepção ritualística do processo projetual, não mais possível nos novos paradigmas de construção de conhecimento. O tempo e o espaço não mais discutem não mais se relacionam; hierarquia, complementaridade, proporcionalidade nenhum destes princípios de relação biunívoca podem ser atribuídos aos dois, eles sequer coexistem. “Tempo” e “espaço” não fazem sentido na nova concepção de mundo foram substituídos por “transformação” (tempo no sentido “estado”) e “conexão” (espaço no sentido vínculo, lugar). Como arrolar estes novos paradigmas na construção do “nosso conhecimento” de acadêmicos sobre processo projetual, para poder comunicar-nos com as novas gerações?