Una Oportunidad para la Ciudad de Ibiza: La Reforma de su Carretera de Circunvalación (ESPAÑA)

Abstract

Diferentemente da maioria das cidades espanholas, em Ibiza o transito de pedestres não tem a necessária continuidade e conectividade, nem o desenho e escala necessários para sua autonomia, sendo apenas resultado secundário dos demais usos no espaço público, tornando a cidade pouco amável para o pedestre que, em ultima instancia, é o usuário que dá forma e sentido ao espaço urbano. A conformação da Vila de Ibiza, composta pelo seu núcleo histórico, o “ensanche”, e o porto, ficou condicionada aos limites geográfico definidos pelo mar mediterrâneo e a Avenida Perimetral (Avenida da Paz), concebida estritamente como um eixo viário circundante da cidade, exclusivamente para o trânsito rodado, segregando o espaço urbano em suas bordas. A medida que o crescimento urbano ultrapassou esse limite, a carência de interligações com a trama urbana e a dificuldade de cruzar este eixo viário pelos pedestres converteram esta avenida numa autentica barreira urbanística que tampouco funciona adequadamente como via de distribuição de trânsitos. A recente construção de uma nova via de circunvalação viária da cidade apenas realizou uma obra rodoviária desproporcional às necessidades da cidade e o trânsito da Ilha, causando polêmicas que se somaram a uma sensibilidade mais aguçada, por parte da população, em relação aos problemas originados pela super exploração do modelo turístico ambos afetando a qualidade de vida dos seus habitantes. Por outro lado, a nova via de circunvalação permitiu que aquela antiga avenida perimetral ganhasse uma posição central em relação ao projeto urbano de expansão da Cidade, gerando a oportunidade de se implantar ali um modelo de mobilidade menos centrado no automóvel. O presente artigo tratará do projeto da reforma deste eixo viário, artéria de aproximadamente 4,5 kms. A proposta desenhada pelos autores deste artigo consiste na transformação da avenida numa rua humanizada para a Cidade de Ibiza, com todos os requerimentos que as ruas, como verdadeiras “almas da cidade” merecem ser tratadas.