Preservar e intervir em Brasília. O caso das antigas fazendas do Distrito Federal
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Date
2009-10-01Author
Schlee, Andrey
Ferreira, Oscar
Vieira Junior, Wilson
Barbo, Lenora
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Em 2002 foi criada e ofertada pela primeira vez no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília a disciplina Projeto de Arquitetura e Urbanismo VIII. Desde então, o conteúdo trabalhado no ateliê integra as áreas que caracterizam as atribuições, deveres e responsabilidades profissionais, particularmente, no núcleo de conhecimentos que as Diretrizes Curriculares consagraram chamar de “técnicas retrospectivas”. Para tanto, a disciplina apresenta a seguinte ementa: o domínio das teorias, práticas projetuais e soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos arquitetônicos e cidades. Contrariando a idéia de que Brasília nasceu do nada, durante o segundo semestre letivo de 2008, os alunos foram instigados a trabalhar em onze sedes de fazendas, todas erguidas antes da construção da Capital (BRASÍLA, DF). Atuando in loco, estudaram e mediram os remanescentes do século XVIII, conviveram com os atuais moradores, diagnosticaram os problemas existentes e propuseram soluções capazes de transformar a realidade estabelecida. Assim, não apenas contribuíram para o registro e o resgate de um patrimônio cultural relegado ao esquecimento e à destruição (MEMÓRIA), como projetaram intervenções capazes de melhorar a qualidade de vida dos atuais moradores e/ou proprietários (PROCESSO). Ou seja, um belo exemplo de formação profissional focada na pesquisa e no aprendizado prático.