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dc.contributor.authorSilva, Elvan
dc.date.accessioned2021-08-01T22:58:56Z
dc.date.available2021-08-01T22:58:56Z
dc.date.issued2005-11-01
dc.identifier.isbn858802503-5
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/303
dc.descriptionArtigo publicado no II Seminário Nacional sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura - PROJETAR 2005 - Rio de Janeiro/RJ.pt_BR
dc.description.abstractA prática usual da avaliação no ensino do projeto arquitetônico apresenta alguns pontos insatisfatórios. Diferentemente das disciplinas discursivas convencionais, uma prova de projeto arquitetônico não suscita a confecção de um gabarito, isto é, de uma tabela com as alternativas corretas e excludentes de respostas. Não há a possibilidade de atribuição de um grau ou conceito de aproveitamento de modo preciso e impessoal. No projeto arquitetônico, a dúvida começa na incerteza sobre o que de fato deve ser avaliado: o aluno, ou o trabalho? A maioria dirá que se trata de avaliar o trabalho, ou de avaliar o aluno através do trabalho. Um esforço no sentido de atenuar o problema da imprecisão do processo é representado pela tentativa de matematizar a atribuição dos graus e conceitos, mas a ponderação sempre será arbitrária, seja no caso da atribuição de pesos iguais, ou de pesos diferentes. Também é repetido que o estabelecimento dos chamados «critérios claros e objetivos» reduz tanto a arbitrariedade quanto a subjetividade. Mas se confundem dois conceitos diferentes, o de critério e o de categoria de avaliação. A categoria de avaliação enuncia os aspectos que serão avaliados; o critério estabelece a separação entre o aceitável e o inaceitável. No âmbito da crítica da arquitetura, os termos vitruvianos (utilitas, firmitas e venustas) são, às vezes, apresentados como critérios quando, de fato, são categorias de avaliação; o critério sempre explicita o separador entre o aceitável do inaceitável. Defendo a idéia de que, no processo de avaliação acadêmica, deve ser aplicado, em toda extensão, o procedimento crítico. O primeiro propósito da crítica da arquitetura, no ensino ou fora dele, é o de desvendar o conteúdo da obra, com o exercício de um olhar que não é o do próprio criador, comprometido afetivamente com a criação, mas é o de quem, pelo conhecimento e pela sensibilidade, é capaz de captar inteiramente o significado da coisa criada. Perseguindo este objetivo, a crítica, verificando a observância das premissas na obra, avalia esta e aquelas, ou seja, avalia a prática e a teoria, e a inserção da teoria na prática; avaliando a teoria, viabiliza seu aperfeiçoamento, e o aperfeiçoamento da prática.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROARQ/FAU-UFRJpt_BR
dc.subjectEnsino de Projetopt_BR
dc.subjectEnsinopt_BR
dc.subjectProjeto Arquitetônicopt_BR
dc.titleCrítica e Avaliação no Ensino do Projeto Arquitetônico: Subsídios para uma Discussão Necessáriapt_BR
dc.typeArticlept_BR


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