dc.description.abstract | Como Arquitetos, não podemos deixar de perceber o ambiente caótico em que vivemos nos centros urbanos sem deixar de nos perguntar, qual é nosso papel nesta situação? Qual é a nossa responsabilidade quanto à atual conformação destes centros? Como podemos contribuir para melhorar as condições de vida no ambiente urbano e especificamente, no ambiente dos conjuntos habitacionais? A busca pelas respostas deve estar baseada na Arquitetura, como sendo uma atividade cultural, que deve servir para se viver melhor. Nas décadas de 50 e 60 a cidade começou a ser desmantelada através do veloz crescimento dos centros urbanos onde as áreas públicas deixam de lado as necessidades humanas. Os conjuntos habitacionais, contribuindo a esta degradação, passam a se apropriar intensamente dos terrenos disponíveis, sem considerar o ambiente comunitário. As “áreas de lazer” nestes conjuntos apresentam-se na prática, como residuais e não cumprem sua função: o lazer. Assim, nossa atenção volta-se à responsabilidade e ética no desenvolvimento dos projetos que garantam a relação de integração espacial entre os edifícios e as áreas comunitárias de lazer, satisfazendo as necessidades individuais e coletivas dos homens. O processo decisório para definição do projeto destes conjuntos, o papel dos agentes envolvidos neste processo, a relação entre construtora, imobiliária e arquiteto, e a avaliação do empreendimento executado e o impacto urbano causado à cidade, estão em nossa abordagem, assim como, o aspecto de sistemas que incluam valores qualitativos ao processo do projeto e conseqüentemente ao produto, a partir de modelos qualitativos de gestão do processo do projeto. | pt_BR |