dc.description.abstract | O trabalho de assistência médico-hospitalar tem passado por profundas transformações desde o final do século XX. A crescente incorporação de novas tecnologias, além de proporcionar o desenvolvimento do conhecimento médico, criou um setor de atendimento embasado nos conceitos da humanização e com foco nos usuários. Com espaços mais confortáveis e acolhedores, os estabelecimentos de saúde passaram a valorizar mais suas áreas livres e jardins. Os chamados “jardins terapêuticos” não só proporcionam vistas restauradoras e agradáveis da natureza, como auxiliam na redução do estresse, benefícios fundamentais para o bem-estar e a qualidade de vida tanto de pacientes quanto de familiares e funcionários. Atividades física e psíquica, do passivo para o ativo, como descanso, caminhada e interação social podem ser articuladas a estes ambientes. Apesar dos inúmeros benefícios e das crescentes pesquisas relacionadas ao potencial desses jardins, tais espaços ainda colocam pressões econômicas sobre os hospitais e seus administradores em função de seus custos. Dessa forma, encontrar um equilíbrio entre a arquitetura, em suas diversas legislações, e as práticas médicas torna-se um grande desafio para o planejamento e o desenvolvimento dos novos ambientes de saúde. | pt_BR |