| dc.description.abstract | Os diversos conteúdos associados à expressão Projeto Urbano denotam uma multiplicidade de significados que sinalizam diferentes interpretações e matrizes de pensamento, disponíveis na literatura especializada, bem como revelam a instabilidade do conceito. O esclarecimento desse rol de significados motiva pesquisas que possam refletir sobre as diferenças entre essas abordagens aproximativas, para compreender a condição tempo-espacial dos Projetos Urbanos, considerando sua singularidade, e a precisão de sua definição. A pesquisa dessa noção (NOVICK, 2012) norteada pela exploração da expressão Projeto Urbano permite investigar em que medida intervenções urbanas correspondem ou não a projetos complexos, capazes de articular sociedade e território, desenvolver de forma induzida áreas objeto e promover o desenvolvimento local. O objetivo é diferenciar Projetos Urbanos de outras intervenções urbanas assim autodenominadas, e que representam forças econômico e sociais, produto da defesa de práticas imobiliárias. Este artigo visa apresentar um método que vem sendo desenvolvido para a estabilização desta noção, para sistematizar definições e categorizá-las. O objetivo específico é elaborar uma matriz analítica que apresente e diferencie as diversas acepções, possibilitando fundamentos para aplicar ao conhecimento de diversas experiências dessa modalidade de intervenção urbana. Cabe destacar os substratos teórico-conceituais envolvidos no processo de elaboração da matriz analítica, a partir do estudo de referências bibliográficas e autores consagrados sobre o tema Projetos Urbanos, cujas obras referenciais foram produzidas de 1990 a 2013, para definir critérios qualitativos e elaborar instrumento analítico aplicável a estudos de caso. Este artigo visa apresentar esta metodologia e refletir sobre seu alcance para a análise crítica de Projetos Urbanos. | pt_BR |
