dc.description.abstract | Em 21 de abril de 1968, foi inaugurada com festa e recebeu o primeiro trem Bandeirante para a capital vindo da cidade de Campinas, a estação ferroviária Bernardo Sayão, localizada na Cidade Livre, atual Núcleo Bandeirante, região administrativa de Brasília – DF. De arquitetura simples em estrutura aparente de concreto armado, vedações em tijolos também aparentes e tipologia comum aos equipamentos ferroviários, ou seja, edifício com funções principais no centro da plataforma elevada para embarque e desembarque, a estação encontra-‐se hoje abandonada e em estado de degradação. No entanto, poucos anos após a sua desativação, em 1991, funcionários da extinta RFFSA ocuparam o edifício e nele 04 (quatro) famílias estabeleceram suas moradias. Em 2014, os governos Federal, por meio da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-‐Oeste – SUDECO, do Distrito Federal e de Goiás iniciaram estudos técnicos para a reativação do transporte ferroviário de passageiros no trecho Luziânia – GO e Guará – DF. Com danos estruturais e ocupação residencial incompatível com seu uso original, o edifício demanda intervenções emergenciais. Frente a essa problemática, quais os princípios a se adotar na preservação da Estação Bernardo Sayão? Em que medida os princípios expostos na teoria da conservação são balizadores da intervenção no patrimônio moderno e industrial? Este artigo pretende contribuir para a discussão e o desenvolvimento do arcabouço teórico para a preservação desse bem, por meio da avaliação não apenas da condição física do patrimônio, mas também de sua espacialidade e de sua intenção projetual. | pt_BR |