dc.description.abstract | Os critérios que podem determinar a seleção de um tema para uma pesquisa giram em torno da importância do mesmo no contexto em que se insere. A escolha da discussão da Ética e da Estética como paradigmas da Crítica da Arquitetura confirma esta condição. A importância surge da percepção de que esta discussão pode estar se esvaziando na graduação, em um momento onde ela é cada vez mais necessária. A arquitetura contemporânea vem elegendo o “lugar” como algo intransferível, mas parece sucumbir diante de questões de gosto e de valores, o que é uma contradição . A escolha de um bairro novo e com “status” de moderno, como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, como estudo de caso torna esta questão verossímel. Partindo desta premissa, o processo de análise está sustentado no campo teórico, primeiro na busca da atualização crítica de Bruno Zevi e Martin Heidegger e, ainda, pela subjetividade da questão, apóia-se na filosofia dos valores de Johannes Hessen e na imagem da cidade de Kevin Lynch. Como tal proposta não se encerra neste texto, alguns paralelos históricos e geográficos são tratados, assim como, a metodologia estabeleceu para o processo de análise a fonte primária, ou seja, o olhar e a vivência como instrumentos para percepção. | pt_BR |