Método de Processo de Projeto Participativo do Casas-emau da Fau/unb para o Espaço “enegresendo” do Cedep/Paranoá/ DF.
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Date
2013-11-01Author
Andrade, Liza Maria
Melo, Carlos Eduardo
Melo, Daniel Bruno
Alimandro, Evelin
Moraes, Fernanda
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Este artigo tem como objetivo demonstrar o processo de projeto participativo da disciplina Prática de Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (PEMAU) vinculada ao CASAS (Centro de Ação Social em Arquitetura Sustentável), da FAU/UNB, para o Espaço “EnegreSendo”, dentro do CEDEP (Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá), no Distrito Federal, um espaço destinado a formação de professores das escolas públicas para promover o resgate da cultura negra, a prática dos direitos humanos (Lei 10.639 de 2003) e a educação para a sustentabilidade. Inicialmente foram realizados encontros com a comunidade e um levantamento do local, com análise, avaliação e programação de desempenho morfológico do contexto urbano e dos edifícios segundo o método DIMPU da FAU/UNB. A partir do diagnóstico e consultas à comunidade, utilizou-se como parâmetros de projeto e comunicação com a comunidade o método “Uma Linguagem de Padrões” (ALEXANDER et al,1977) com a seleção de 18 padrões que pudessem atender as expectativas da comunidade quanto aos aspectos dimensionais e da sustentabilidade, complementados pelos princípios permaculturais (MOLISSON, 1998) e das ecoconstruções (SATTLER, 2007), fortalecidos nas visitas aos Institutos de Permacultura. O partido foi definido por um espaço circular, baseado nas rodas de capoeira, sustentado por uma estrutura em madeira com pé-direito alto e uma chaminé de ventilação e iluminação, cobertura de telha cerâmica, paredes com taipa de mão, oriunda da cultura negra, destacada por pinturas de temas africanos e esquadrias em madeira. O paisagismo é composto por pergolados, espelho d’água, horta mandala, composteira e minhocário, além de um pomar e uma floreira.