dc.description.abstract | A reconversão histórica do ofício de arquiteto, que remonta às raízes milenares da arte da arquitetura, conduziu a um progressivo afastamento do projeto em relação ao canteiro. Esta constatação é praticamente um consenso, e muito já se disse sobre o “divórcio” ou a “clivagem” entre arte e técnica, ou entre canteiro e desenho, ou, ainda, entre engenharia e arquitetura... Mas pouco se discutiu sobre as conseqüências deletérias desse fenômeno para a qualidade da arquitetura que se produz hoje, e sobre a (in)capacidade dos arquitetos de responder, com sua arte, aos desafios postos pela atualidade – redução de impacto ambiental, eficiência energética, preço justo e previsível, etc. Desafios cujo enfrentamento pede uma reformulação dos conteúdos técnicos e sociais desse ofício, o que, por sua vez, clama por uma renovação das estruturas teóricas e práticas de formação profissional. Por que fazer e como fazer esta renovação, é a pedra de toque do presente artigo. | pt_BR |