dc.description.abstract | Este artigo discute, por meio de exemplos, uma camada da composição arquitetônica que não é suficientemente explorada pelos meios tradicionais de notação. Mais do que a tentativa de representação do movimento, o interesse desta análise recai sobre a possibilidade de identificar o movimento como uma variável impulsionadora de um conjunto de operações capazes de adquirir visibilidade na própria ação projetual, conduzindo ao estudo das notações como catalisadores dessas mesmas ações. A referência aos sistemas de movimentos como objeto de uma possível coreografia do espaço arquitetônico, balizada por "objetos coreográficos" (FORSYTHE, 2011) que se identificam com elementos de arquitetura e composição, adensa os operadores do projeto. O tema proposto parte de uma investigação sobre as práticas que sustentam a concepção de objetos arquitetônicos, interligando nesta categoria de experimentações compositivas que ressaltam o próprio estatuto do projeto de arquitetura como arte da invenção. | pt_BR |