dc.description.abstract | Este artigo aborda o papel dos espaços abertos no projeto da cidade a partir da relação de objetos por ela constituída. Tal interesse decorre das consequências geradas pela supremacia do objeto sobre suas relações, visto que, tais relações foram resultantes de normativas urbanísticas que se embasaram pela interpretação dos princípios do movimento moderno. Nesse âmbito, a visão sistêmica do território passa a ser uma abordagem para a disciplina do projeto arquitetônico que, ao tomar como contexto a trama construída, deve incluir seu suporte natural de forma interrelacionada. Para sua discussão, foi analisado um recorte do rio Capibaribe na cidade do Recife. Nos últimos 40 anos, fragmentos de sua paisagem foram transformados pela substituição da habitação unifamiliar pela multifamiliar vertical, pouco considerando as relações espaciais e seus resultados enquanto espaços coletivos. Extendidas ao longo do rio na atualidade, elas contrariam a qualidade de suas bordas como parte do território da cidade. | pt_BR |