dc.description.abstract | O artigo tem por objetivo discutir a formação do arquiteto contemporâneo, no contexto brasileiro, para que tenha base adequada e o conteúdo para atuar no patrimônio construído e em construções de interesse para preservação. Serão analisadas as conseqüências da falta do ensino da disciplina de restauro arquitetônico, que tem tido por resultante a destruição de documentos históricos que dão base para memória coletiva, afetando a transmissão do legado das pessoas para as gerações futuras. Pretende-se evidenciar que, se houver sólida formação do arquiteto no âmbito do restauro arquitetônico, os profissionais terão instrumentos teóricos, críticos e técnicos para que os bens culturais sejam, de fato, preservados. Serão abordadas questões relacionadas à formação dos arquitetos, no cenário europeu e no contexto italiano, trazendo à luz o panorama da história dessa disciplina no âmbito da formação do arquiteto e os cursos de pós-graduação no âmbito italiano, visto que as principais referências bibliografias, o aparato teórico e prático do restauro foram desenvolvidos, na maior parte, pela historiografia italiana. Nesse viés, será discutido o contexto brasileiro, e paralelamente a essas explanações, serão contrapostas as questões que dizem respeito à formação do arquiteto – a disciplina de Técnicas Retrospectivas – aprovada junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) e da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA) através da Portaria 1770 de dezembro de 1994. | pt_BR |