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dc.contributor.authorRamos, Fernando
dc.date.accessioned2021-08-04T01:37:53Z
dc.date.available2021-08-04T01:37:53Z
dc.date.issued2009-10-01
dc.identifier.isbn978-85-88157-12-5
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/598
dc.descriptionArtigo publicado no IV Seminário Nacional sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura - PROJETAR 2009 - São Paulo/SP.pt_BR
dc.description.abstractNossa pesquisa reflete sobre as relações desenho/projeto como forma de indagação histórica da formação da arquitetura moderna, possibilitando meditar seu futuro. A hipótese principal entende que os meios “modernos” de representação são não apenas “instrumentos” indispensáveis para desenvolver a etapa de projeto, mas constituem-se como resultado imanente da criação projetiva (poiësis). Esta íntima relação entre “pensar/fazer” é consubstancial ao nascimento da arquitetura moderna, pois nela se misturaram processo projetual com resultados formais e estéticos. A constatação histórica da validade desta premissa implica aceitar que a forma da representação influencia aquilo que pode ser projetado. Tanto como postura ativa (capaz de mobilizar imaginação, pesquisa, experimentação) como passiva (institucionalização consolidada de específica forma de projetar, norma ou convenção que facilita desenvolver séries temáticas/estilos). Ainda que nossa pesquisa pretenda realizar um estudo completo sobre estas relações, o trabalho aqui apresentado se centra nos albores desta particular maneira de fazer arquitetura através do projeto utilizando representações analógicas. Contudo, trata-se do momento fundador: desde o nascimento até a consolidação conceitual e definição canônica (XV-XVIII). O trabalho nesta primeira parte pressupõe que a Arquitetura Moderna se formulou partindo da premissa de que a arquitetura deve funcionar como uma idéia e não que tem que limitar-se à materialização desta como re-apresentação do mundo dos objetos. Assim, a arquitetura não seria resultado da formalização da “intuição original”, referida a uma ordem/modelo mandatório, através da utilização de “instrumentos” como o desenho. Contrariamente, a arquitetura moderna foi formulada a partir do entendimento da necessária implementação do processo de controle racional da intuição, onde a “ordem/modelo” virou substrato ideológico da verdade e a geometria superestrutura conceitual da exatidão. Destarte, o “desenho” se elevou do mundo instrumental (re-apresentação) ao “sistema de pensamento”, isto é, engrenagem do pensamento, mecanismo através do qual se pensa, ou pensamento puro, ou seja, criação em si.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherFAU-PPGAU-UPM/SPpt_BR
dc.subjectConceitopt_BR
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.subjectDesenhopt_BR
dc.titleDesenhar É Projetarpt_BR
dc.typeArticlept_BR


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