dc.description.abstract | O presente artigo demonstra uma abordagem do emprego de modelos tridimensionais físicos flexíveis na elaboração de projetos de Habitações Sociais (HS) por alunos de cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo. Os modelos desenvolvidos baseiam-se em padrões de dimensionamento mínimo para HS, com o emprego de referências dimensionais tanto para o mobiliário e equipamento da habitação, quanto para as respectivas áreas de utilização desses móveis. Outros aspectos abordados referem-se ao estudo de aspectos construtivos, tais como a estrutura e as soluções de cobertura (especialmente na compreensão de telhados, declividades e números de águas), por meio de variações baseadas em módulos flexíveis, adequados aos padrões do contexto no qual estão inseridos. O objetivo da adoção do modelo é que o processo projetual seja ágil e dinâmico, permitindo alterações imediatas na configuração espacial, ao mesmo tempo em que explora os aspectos tridimensionais da habitação. O desenvolvimento da aprendizagem dos alunos busca utilizar a percepção tridimensional associada à capacidade cognitiva destes e o aspecto físico do modelo, dentro de um processo que facilite a compreensão e a visualização de características da edificação, utilizando o conhecimento prévio nesse processo. O emprego de referências bidimensionais (plantas, elevações, etc.), ainda que essenciais para a representação projetual, podem não contemplar uma efetiva compreensão de diversos aspectos relativos ao projeto, em especial para projetistas ainda com pouca prática profissional na representação gráfica a ser efetivamente traduzida em obra construída. Em suma, o aspecto didático do modelo tridimensional busca auxiliar, não apenas ao usuário, para o qual está sendo desenvolvido o projeto, mas também permitir que o aluno possa expressar melhor suas idéias e conceitos, compreender os aspectos técnicos, funcionais, formais, sociais e comportamentais, contribuindo para o aprendizado da prática de projeto. | pt_BR |