dc.description.abstract | O enfrentamento da prática arquitetônica contemporânea exige uma grande capacidade de autonomia profissional. O processo de projetar requer reflexão e critica e exige capacidade de reconhecimento da situação1, de proposição e inovação . Maturidade e experiência conduzem à autonomia, mas lidamos com a necessidade de “iniciar” nos caminhos da Arquitetura jovens inexperientes, com pouca familiaridade com o tema, num contexto de incerteza quanto ao futuro, num mercado de trabalho globalizado. Como formar profissionais qualificados, capazes de atender ao exigente mercado do cenário contemporâneo, fundamentados por uma matriz disciplinar aberta e não-canônica, sustentando tanto a invenção quanto a técnica do ofício2, fundamentando as decisões de projeto3 de forma coerente e adequada a cada caso? Que metodologia e currículo serão capazes de estimular o processo mental de reintegração dos conteúdos de diferentes áreas, considerando que na atividade profissional estas áreas não são abordadas separadamente? As idéias de autores como Luc Ferry, Edgar Morin, Pedro Demo, filósofos e educadores, podem trazer contribuições significativas para uma reflexão sobre praticas pedagógicas e o processo de construção do conhecimento, assim como as de arquitetos como Rafael Moneo, Helio Piñon e Brett Steele que demonstram uma continua inquietação sobre as relações entre teoria e pratica, formas de pensar o projeto e investigações teórico-conceituais - em geral apoiadas numa prática consistente. | pt_BR |