dc.description.abstract | O trabalho a ser apresentado se propõe a discutir a retomada de recursos projetuais modernos na contemporaneidade, não se tratando de uma nova forma de pensar o projeto ou de pensar a pedagogia do projeto, mas sim, visando retomar àqueles critérios no processo pedagógico arquitetônico e na prática profissional atual. Dessa forma, a proposta pretende mostrar a importância de que o arquiteto contemporâneo ao projetar, deva dar ao (re) conhecimento e investigação sobre o que já foi produzido no auge da modernidade arquitetônica, por mestres como Gropius, Mies Van der Rohe, Marcel Breuer, Lúcio Costa, Vilanova Artigas, Mario Russo, Delfim Amorim, Heitor Maia Neto, entre outros, buscando nestes e em suas respectivas produções, os valores formais, funcionais, técnico-construtivos de suas obras, que foram possuidoras de um vocabulário universal, passíveis de adaptações locais ao meio sócio-cultural e econômico, conforme já foi comprovado pela historiografia na área, e que continua presente em projetos de boa qualidade arquitetônica, citando aqui como exemplos, o trabalho do português Eduardo Souto de Moura, do brasileiro Paulo Mendes da Rocha, do catalão Carlos Ferrater, entre tantos outros exemplos.As palavras-chave deste texto estão voltadas para o “conceito” trabalhado de modernidade arquitetônica e seus valores presentes em autores como ROWE (1978), COLQHOUN (1978), PIÑON (2006); para o “processo”, a metodologia de desenvolvimento projetual, que parte da trama arquitetônica, da adoção da modulação, do uso de sistemas construtivos; para a “forma”, no caso, a forma moderna, pura, racional, limpa, transparente, universal; e para o “detalhe”, que vem a ser um dos elementos fundamentais da forma de projetar moderna. | pt_BR |