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dc.contributor.authorRebouças, Renato
dc.date.accessioned2021-08-03T23:20:14Z
dc.date.available2021-08-03T23:20:14Z
dc.date.issued2009-10-01
dc.identifier.isbn978-85-88157-12-5
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/446
dc.descriptionArtigo publicado no IV Seminário Nacional sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura - PROJETAR 2009 - São Paulo/SP.pt_BR
dc.description.abstractO presente resumo apresenta o processo de intervenção na Vila Operária Maria Zélia realizado desde 2004 pelo Grupo XIX de Teatro, companhia paulistana que pesquisa as relações entre teatro, espaço e memória. A vila, situada no bairro do Belenzinho/SP, configura um complexo arquitetônico, fundado em 1917 por Jorge Street, compreendido por habitações e equipamentos urbanos unidos à fábrica de juta, atualmente sede da Goodyear. Junto às 180 casas distribuídas ao longo de 6 ruas existentes, sobrevivem edifícios destinados inicialmente aos operários e hoje em sua maioria abandonados: armazém, boticário, capela, salão de baile, açougue, sapataria, escola de meninos e de meninas. Este incrível sítio histórico, misto de resistência e ruína, tombado pelo CONDEPHAAT em 1992 e pertencente atualmente à União (INSS), despertou o olhar do grupo quando este realizava pesquisa sobre habitação brasileira no fim do século XIX. Desde então, após visitas e negociações, decidiu ocupar um dos armazéns e iniciar ali uma Residência Artística, apoiado por moradores e pelo poder público. O encontro construiu uma trajetória em defesa de um projeto alternativo aos procedimentos usuais de intervenção. Em seis anos de trabalho contínuo, a companhia, através da realização de atividades direcionadas ao fazer teatral, pôde dedicar-se ao resgate da memória e à reinserção da vila no imaginário e no circuito cultural paulistano, assim como desenvolver uma linguagem poética inspirada em sua condição. A intervenção, em suma, desdobrou-se. A descoberta da possibilidade de habitar redimensionou o cotidiano. Da condição de “invasor” o grupo tornou-se vizinho, transformando os relacionamentos através da afetividade produzida entre artistas, vila e cidade, retomando a prática de temas perdidos na metrópole. O envolvimento com os moradores, sua forma de viver, seus líderes, conflitos e gerações constituiu fundamento para o desenvolvimento de parcerias e ações de resgate dos espaços e usos. O procedimento projetual, direcionado às questões coletivas, transformou as intenções. O encontro e o reconhecimento, fundadores desta forma de trabalho, ofereceram instrumentos para que os agentes do processo percebessem suas identidades como valor e se renovassem.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherFAU-PPGAU-UPM/SPpt_BR
dc.subjectOcupaçãopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectTeatropt_BR
dc.titleA Ocupação Artística do grupo XIX de Teatro na Vila Maria Zélia: Possibilidades do Habitarpt_BR
dc.typeArticlept_BR


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