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dc.contributor.authorMarques, Sonia
dc.contributor.authorLoureiro, Claudia
dc.date.accessioned2021-08-03T22:26:29Z
dc.date.available2021-08-03T22:26:29Z
dc.date.issued2009-10-01
dc.identifier.isbn978-85-88157-12-5
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/431
dc.descriptionArtigo publicado no IV Seminário Nacional sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura - PROJETAR 2009 - São Paulo/SP.pt_BR
dc.description.abstractHouve um tempo em que se dizia: linguagem de arquiteto é desenho (Marques, 2005). Palavras, raras no discurso profissional, na maior parte das vezes, eram enfeite. Enfeite que, se não era crime – como pensava Loos o ser da natureza do ornamento – era totalmente dispensável. Mas, este tempo passou. Progressivamente a relação entre discurso textual e discurso imagético modificou-se, sobretudo no âmbito da educação do arquiteto. Nas escolas, as palavras parecem invadir cada vez mais a produção dos estudantes de arquitetura, em detrimento das formas de expressão tradicionais: croquis, desenhos, colagens, fotos. Fato tanto mais curioso na medida em que a cultura globalizada se torna cada vez mais visual e que o mundo digital multiplica as possibilidades de expressão imagética. O fato é que, há quase duas décadas, período que coincide com a introdução do Trabalho Final de Graduação e com o desenvolvimento da pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, a profusão textual tem sido crescente nos cursos de arquitetura. No entanto, a repercussão deste crescimento na produção do conhecimento em arquitetura mereceria ser questionada, tantos os equívocos que se mantêm recorrentes. Entre estes, o mais freqüente tem sido a substituição da Teoria pela História. Mais precisamente, por uma abordagem histórica que se caracteriza pela busca da origem remota do assunto em tela, independentemente de sua natureza: a síndrome das cavernas, conforme expressão brilhantemente cunhada por Edja Trigueiro. De par, ou como conseqüência do esquivar a teoria, surge o vício metodológico: a descrição substitui a análise, ocorrência comum, sobretudo quando referências são invocadas como instrumento de ajuda à concepção do projeto. Grande parte desses equívocos teria advindo da introdução da obrigatoriedade do Trabalho de Conclusão de Curso, fruto de uma geração docente que se profissionalizou como professor e pesquisador, da qual as autoras fazem parte. Começaremos então este artigo, talvez numa espécie de mea culpa, a mostrar como nossas melhores intenções guiaram os piores gestos: os equívocos que ilustraremos com exemplos encontrados ao longo de nossa prática docente e mais recentemente, nos Trabalhos de Conclusão de Curso, estocados pela pesquisa do Projedata/UFRN. Continuando, questionamos as razões da aceitação desta situação e passamos, numa tentativa de reparação, a discutir quais seriam as diversas possibilidades de abordagem teórica em arquitetura. Concluindo, tentarmos avaliar em que medida este desvio da cultura de projeto – em prol de descrições e escrituras da historia das evoluções das atividades - poderia, talvez, estar conhecendo uma tentativa de reversão.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherFAU-PPGAU-UPM/SPpt_BR
dc.subjectProjetopt_BR
dc.subjectTFGpt_BR
dc.titleProjeto Final. Síndrome Das Cavernas: Muito Blá Blá Blá, Alguma História e Nenhuma Teoriapt_BR
dc.typeArticlept_BR


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