dc.description.abstract | Este texto aborda as possibilidades de des-limitação da Arquitetura e os possíveis processos de mediação e amálgama com a Cidade. Parte da premissa da importância de micro-políticas urbanas que se formam e se desfazem a partir de rastros, o “quase” ausente capaz de produzir diferenças pela mistura, pelo contágio e pelo movimento, e que parecem nos mostrar que tão importante quanto a proxemia [relações de proximidade e fusão] seja a diastemia, relações baseadas no contato, trocas e contaminações pela irradiação, em diferentes graus de intensidade. Aqui, o rastro como uma condição frágil necessária para o surgimento da alteridade. O “além-doser” que surge proveniente daquilo que parece sempre não mais estar lá, seja como uma presença quase ausente [desativada], “invisível”, ou como movimento de contaminação suplementar [superação daquilo que parece ser da “natureza” ou próprio de algo] do objeto e/ou territorial, a hibridização. A partir de um projeto de Zaha Hadid em Viena, pretende-se discutir de que maneira a Arquitetura poderia incorporar essa questão no fazer projetual. | pt_BR |