dc.description.abstract | Por espaço de projetar arquitetura entendemos (com Boudon e Blanchot) o âmbito do arquiteto (e o estudante) projetando. A situação em que o que projeta se instala para configurar conjeturas. Esta parte enquadradora se vincula às escassas teorias do projetar que circulam por nossas escolas e ao entendimento antropológico do projetar como estruturante do estar no mundo. Ao sinalizar que o espaço do projetar requer construir e tratar com réplicas miniaturizadas do mundo material, aparece o desenho como forma básica de miniaturizar, historicamente (com outras), para figurar ambientes. Os modos de miniaturização implicam formas de imaginar o mundo artificial e suas transformações. Este enfoque não está bem referenciado desde a arquitetura, apesar de que a filosofia do conhecimento e a sociologia cognitiva o desenvolveram com certa profundidade. O texto repassa as ferramentas miniaturizadoras mais gerais (desenho em planta e seção, programas 3D, morphing, maquetação e animação, etc.) e as vincula à formas específicas de imaginação e controle dos edifícios em amadurecimento (em projeto). O ensino da arquitetura, seja como for seu enfoque, não pode eludir à miniaturização e suas técnicas entre as quais o desenhar é a mais potente porque faz viver melhor o interior que as demais (realismo cognitivo), permite sondagens muito rápidas e dá liberdade. | pt_BR |