dc.description.abstract | O trabalho reúne, em duas polaridades, os modos singulares de proceder na produção de qualquer coisa (em particular dos artifícios envolventes) para, relativamente esclarecidos, rastreá-los nos modos de fazer profissionais e nos modos de fazer formativos. A polaridade “desde dentro e desde fora”, sinalizada por Agamben e Foucault, entre outros, leva a distinguir dois posicionamentos e dois âmbitos de reflexão ativa. Desde dentro aparece a envolvência com os discursos épicos e trágicos dos criadores ao falar do seu fazer. Desde fora aparecem os objetos como entidades armazenáveis. Como brinquedos sem processo (Perniola) que se há de classificar por ordens de procedência. É o posicionamento da historiografia. Há em paralelo dois modos de focalizar a consideração do fazer e do miniaturizar. Desde fora – que se relaciona com a geometria, a perspectiva, o simbolismo, a funcionalidade, e desde dentro, que se relaciona com o desenho inespecífico, o “morphing”, o desenho em planta e seção, as tentativas de configurações, etc. “Da parte ao todo” é um modo de proceder acumulativo e a cegas que costuma conduzir a entidades descontroladas. “Do todo à parte” é um modo contextual de significar. Quando o todo se concebe desde fora o produto se estranha e se afasta de qualquer controle. Da parte ao todo pode levar a conceber todos frustrados, ou tecidos orgânicos genéricos que induzem a construir totalidades sem figuração limiar (sem limites). A discussão da parte ao todo (ver Giedion e Morin) e central no enfoque de qualquer pedagogia comprometida. | pt_BR |