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dc.contributor.authorKapp, Silke
dc.contributor.authorNogueira, Priscilla
dc.contributor.authorBaltazar, Ana Paula
dc.date.accessioned2021-08-03T22:16:10Z
dc.date.available2021-08-03T22:16:10Z
dc.date.issued2009-10-01
dc.identifier.isbn978-85-88157-12-5
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/413
dc.descriptionArtigo publicado no IV Seminário Nacional sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura - PROJETAR 2009 - São Paulo/SP.pt_BR
dc.description.abstractA frase do título provém de uma entrevista sobre autoprodução de moradias. O entrevistado queria ajuda para conceber a casa que pretendia construir, mas não queria um arquiteto, porque “arquiteto sempre tem conceito - esse é o problema”. Sua afirmação revela a distância entre duas práticas: o processo convencional de projeto utilizado pelos arquitetos e a autoprodução gerada por demandas que aqui denominamos “populares”. Que tais práticas estivessem contrapostas no passado é compreensível, pois havia poucos arquitetos, solicitados quase que exclusivamente em empreendimentos incomuns, representativos, extraordinários. Hoje, com a ampliação do ensino superior, o número de arquitetos em relação à população brasileira é cerca de dez vezes maior do que no auge do modernismo, mas arquitetos continuam pouco úteis à maior parte dessa população. O presente artigo discute as características e origens desse descompasso, começando por uma narrativa do encontro entre as duas práticas em questão (na realidade, uma síntese de situações levantadas em pesquisa de campo sobre a autoprodução de moradias). A partir dessa narrativa, analisa-se a demanda popular, caracterizada não apenas pela relativa limitação de recursos econômicos, mas também pelo que Bourdieu chama de “gosto de necessidade” em vez da aspiração por “lucro simbólico”. Trata-se, em suma, de demandas por configurações espaciais e soluções técnicas, mas não por “obras de arquitetura”. Em seguida, a prática de projeto baseada na produção de espaços extraordinários é analisada especialmente quanto ao seu ensimesmamento em torno de uma ficção - o conceito. O artigo conclui apontando a necessidade de uma mudança substancial de procedimento: uma arquitetura que responda à demanda popular, cuidando principalmente de abrir o processo para participação dos envolvidos e enfocando, em lugar de conceitos, articulações espaciais, soluções construtivas e adequação ao contexto natural e urbano.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherFAU-PPGAU-UPM/SPpt_BR
dc.subjectAutoproduçãopt_BR
dc.subjectPrática de Projetopt_BR
dc.subjectDemanda Popularpt_BR
dc.titleArquiteto Sempre Tem Conceito, Esse É o Problemapt_BR
dc.typeArticlept_BR


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