dc.description.abstract | Esse texto reúne algumas reflexões sobre o ensino de história da arquitetura e suas possíveis interfaces com o ensino de projeto. Acreditamos que devemos olhar o passado como uma fonte inesgotável de experiências e soluções (e não de tipos ou formas), que nos ajudem a refletir sobre os nossos problemas atuais. Devemos olhar a história com o olhar do arquiteto, privilegiando temas imanentes que continuam a desafiar arquitetos ainda hoje. Entre esses temas, podemos citar a relação com os diversos contextos (contexto físico imediato, profissional, cultural), o uso dos materiais, a comunicação com o usuário e a relação com a tecnologia e a história. Na nossa atividade de ensino, procuramos encontrar algumas questões fundamentais e torná-las o eixo de análise das diferentes obras e escritos abordados em sala de aula. A título de exemplo,é feita uma reflexão sobre a definição, ornamentação e representação da fachada no século XX por meio de três edifícios: o Parque Guinle de Lucio Costa, o Institute for Scientific Information (ISI) de Venturi _ Scott Brown e a Biblioteca de Eberswalde de Herzog _ De Meuron, edifícios que se tornaram significativos sobretudo por suas fachadas. Embora produzidos em contextos completamente diferentes e separados por décadas, uma comparação entre seus resultados pode trazer importantes reflexões não apenas para o ensino de teoria e história,e as formas de torná-lo um participante mais ativo no ateliê de projeto, mas sobretudo para questões mais amplas como o próprio papel da teoria e da história na educação do arquiteto. | pt_BR |