dc.description.abstract | O presente trabalho procura analisar e considerar a hipótese de que o desenho, e em especial o croqui, sempre escolhe, dentre as que compõem o universo de possibilidades representativas, aquela que vai assumir por si um significado particular: é um ato de interpretação que acompanha a comunicação gráfica, uma vez que o significado (o desenho) não é puro e simples desempacotamento operado no significante (o objeto ou idéia), mas um novo significante. O croqui de um objeto ou idéia é sempre um novo objeto e como tal vai exigir também ele interpretação. Assim, se todo desenho carrega em si novas possibilidades de significação, evadindo-se do referente primeiro e ganhando autonomia, resulta que a produção gráfica pode ser encarada como depositária de forças de re-significação. A partir do que vem sugerindo Bernard Darras, o trabalho procura entender o croqui como um resíduo de um ato semiótico pulsante, dinâmico e vivo. E, como tal, uma prática gráfica estimuladora do desenvolvimento da criatividade, e disponível aos sujeitos envolvidos com atividades projetuais. | pt_BR |