dc.description.abstract | Este estudo aborda o ateliê como técnica de ensino, visando identificar as concepções do aluno e professor na vivência de tal técnica. As entrevistas, como método de abordagem, são caracterizadas como “conversas”, direcionadas aos professores e alunos de disciplinas da área de planejamento e projeto urbano do curso de Arquitetura e Urbanismo (UFRN). A concepção dos professores a respeito do ateliê vislumbra as questões a partir de quatro eixos: 1) inevitável para disciplinas de projeto; 2) interação como vantagem indiscutível; 3) um processo de produção e 4) dificuldades e experiências na sua aplicação. As questões levantadas pelos entrevistados são abordadas e correlacionadas com a bibliografia citada, remetendo o leitor ao diálogo entre vivência e discussão teórica. As concepções dos alunos são traçadas de acordo com o semestre letivo no qual se encontram. Nota-se que para os alunos do quarto período o ateliê se apresenta com mais ênfase, “a dúvida” exige deles uma maior participação. Já no semestre seguinte, o quinto período, o ateliê recebe novos contornos, a dispersão da turma é mais evidente. O contato com os alunos recém formados revela que as deficiências detectadas no quinto período se mantêm ao longo do curso. De maneira mais ampla, o estudo identifica a relação entre as discussões de metodologia de ensino de projeto e as dificuldades encontradas no ateliê, sendo sua prática inevitável para o aprendizado. Concluise propondo associar experiências e vivências ao diálogo aberto e irrestrito, numa busca continua para garantir o uso do ateliê como técnica de ensino. | pt_BR |