dc.description.abstract | Este trabalho realiza uma reflexão sobre a importância dos modelos analógicos na projetação arquitetônica e de como são indispensáveis no processo criativo da arquitetura. Analisa os diferentes níveis nos quais a mensagem arquitetônica se transmite e define quais são suas implicações em cada um. Desenho e modelo possuem idênticas finalidades: amparar e promover a criação na etapa inicial; funcionar como representações consensuais da realidade existente ou desejada para permitir o desenvolvimento dos programas estipulados; servir como veículos de informação e verificação das propostas em qualquer uma das etapas. Todo processo analógico de representação parte da folha em branco – sinônimo do pânico – que significa a máxima possibilidade da arquitetura para desenvolver qualquer proposta. Será a partir dela que analisaremos diferentes formas de abordagem projetual – do traço criador de Costa e Niemeyer, passando pelos prolixos trabalhos de Scarpa e Lina Bardi, até a forma tipológica de Mies. Analisa-se a mudança de atitude da última arquitetura contestatória da utilidade das ferramentas tradicionais de representação, pesquisando novas formas de projetar que permitem “ver” desde “outro ponto de vista”, com nos trabalhos de Zaha Hadid, Koolhaas ou Gehry que, por sua vez, se contrapõe às arquiteturas de Gropius ou Rietveld. Esta reflexão levara à conclusão de que idéias de arquitetura, meio de representação e obra de arquitetura, trabalham de maneira dialética e imbricada, gerando, de forma simbólica ou operativa, influencias recíprocas que as modificam profundamente dentro de um ciclo exaustivo e reiterativo de trabalho – demanda, criação, verificação, implementação, demanda, criação .... | pt_BR |