A Relação professor-aluno e a afirmação do discente como sujeito do processo projetual: um estudo exploratório sobre a produção do trabalho final de graduação em arquitetura e urbanismo na UFC e na UFRN
Abstract
O presente trabalho é o registro de um estudo centrado na relação aluno-professor e realizado em um momento muito particular:o semestre de conclusão do curso de arquitetura e urbanismo, quando os estudantes elaboram o denominado Trabalho Final de Graduação (TFG), última etapa para a obtenção do título de arquiteto e urbanista no Brasil. O texto discorre sobre essa problemática sob diversos aspectos, com ênfase para a relação orientador-orientando e para o processo de afirmação do discente como sujeito do processo projetual, aqui definido como “autonomia”. Afastando-se de uma análise da relação currículo-instituição, busca-se enfocar o entendimento da relação professor-aluno, de mo a elucidar a importância dessa relação como foco de melhorias para as bases pedagógicas. Metodologicamente a pesquisa de campo ocorreu a um questionário aplicado a duas instituições de ensino superior federais, observando diversas situações-problemas – semelhantes – que identifica o momento da orientação final como um processo difícil e temeroso para os alunos. Este documento corresponde a uma versão inicial da dissertação, a ser apresentada à banca formada para o exame de qualificação, a qual, portanto, está suscetível de alterações em função dos comentários dos professores parceristas.A pesquisa tem como objetivo contribuir para o conhecimento sobre os efeitos que propriedades espaciais podem exercer sobre a vitalidade urbana na medida em que facilitam ou dificultam determinadas práticas sociais. Serão estudadas praças localizadas no centro antigo da cidade de Fortaleza, buscando o desenvolvimento de um modelo analítico de cunho morfológico para a avaliação de efeitos que intervenções no meio urbano podem exercer na geração/redução de atividade. A pesquisa tem como pressuposto a forma como elemento atuante na vitalidade urbana. A hipótese de trabalho é que existem aspectos morfológicos que podem contribuir, como variável independente, para o bom desempenho de projetos. Para a verificação desta hipótese , serão desenvolvidos estudos de caso, mediante o emprego de instrumentos conceituais e analíticos da sintaxe do espaço, para identificar, representar, quantificar e correlacionar propriedades espaciais apontadas como indutoras de fenômenos sociais considerados indicativos, geradores e retro-alimentadores de vitalidade urbana.