dc.description | Os estabelecimentos assistenciais de saúde vêm sofrendo mudanças ao longo do tempo em função de novas tecnologias, políticas e práticas de saúde. O papel do ambiente para o processo de restabelecimento dos pacientes tem sido uma questão crescente em estudos realizados por médicos, enfermeiros, psicólogos e arquitetos. As novas pesquisas mostram que as transformações no ambiente físico e social de atendimento em saúde podem influenciar positivamente os resultados médicos. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir a relação entre saúde, doença e o espaço hospitalar, expondo pontos considerados marcantes para o entendimento dos novos rumos da arquitetura de tais estabelecimentos. Foram identificados aspectos relacionados à criação de programas e políticas de saúde que valorizam a participação dos usuários no processo terapêutico e à organização do espaço físico com o propósito de oferecer ao paciente possibilidade de autonomia, controle da interação social, apoio social e acesso à natureza. Acredita-se que o conhecimento desses aspectos irá auxiliar futuras análises a respeito dos alcances do conceito de humanização no Brasil e irá possibilitar a elaboração de critérios/recomendações para projetos arquitetônicos. | pt_BR |