| dc.description.abstract | Estando a arquitetura relacionada com a solução de um problema, ela pressupõe uma idealização inicial de tal solução, o projeto arquitetônico. Neste projeto, é desenvolvido um processo de análise de diferentes alternativas técnicas e formais, levando-se em conta as vantagens e desvantagens que apresentam. Esta análise é feita através de simulações das hipóteses idealizadas, as quais são apresentadas basicamente a partir de representações gráficas, onde o papel preponderante é possibilitar o entendimento da imagem mental elaborada pelo arquiteto. Porém, como essa imagem mental é tridimensional, a transferência para o papel em termos gráficos limita e restringe a sua avaliação. O artigo pretende portanto, comentar sobre algumas simulações computacionais que ao serem utilizadas para representar um projeto arquitetônico podem viabilizar que a tridimensionalidade do espaço proposto seja percebida, tornando a avaliação deste projeto mais precisa. Isto pelo fato de que nas simulações computacionais, ao manter uma interação com o conteúdo de uma memória de computador, o observador consegue a ilusão de uma realidade na qual estaria mergulhado. Portanto, através de simulações que apresentem a tridimensionalidade do espaço proposto e que possuam diferentes possibilidades de interatividade com este espaço representado, temos a possibilidade de vivencia-lo, percebe-lo como tridimensional e de agir sobre o que está sendo visualizado. Temos assim a percepção e a ação, atividades que, segundo Piaget, constituem as fontes de nosso conhecimento, o que pode tornar a avaliação do espaço proposto, realizada a partir destas simulações, mais precisa. | pt_BR |
