dc.description.abstract | Estudantes de projeto, sejam de Design ou Arquitetura, ainda atuam segundo lógicas lineares, caracterizadas em categorias de “primeiro e depois” e de “causa e efeito” - coisa que no processo projetual não acontece. Este é a representação perfeita do pensamento complexo segundo a definição de Edgar Morin (MORIN, 2006). E aqui resta o verdadeiro desafio dos ateliers de Projeto: como ensinar os estudantes a projetar com o lado direito do cérebro, a desenvolver a imaginação visual, a construção de mapas mentais, exercitar as capacidades manuais, encontrar soluções deixando repousar o lado esquerdo, responsável pela linguagem, tradicionalmente estimulado nas escolas. Somente a compreensão profunda dos problemas, mais além de esquemas que podem ser transmitidos com técnicas usais, pode permitir e desenvolver a inovação. Entretanto, na grande maioria das escolas de Arquitetura ainda se ensina com instrumentos ultrapassados e a formação docente não investe em novas metodologias de aprendizado. Se torna, portanto, extremamente importante, além da mera aplicação de restrições, a investigação de outros métodos de estimulo à criatividade no ensino. O presente artigo faz parte do projeto de pesquisa intitulado: “Uso de métodos criativos visando a inovação no processo de projeto arquitetônico” e pretende apresentar, mais especificamente, experiências didáticas visando a inovação, intercambiadas entre a disciplina de Projeto Arquitetônico 2 da Faculdade de Arquitetura da UFRGS e algumas disciplinas e workshops de Design de Interiores da Escola de Design do Politécnico de Milão. | pt_BR |