dc.description.abstract | Pode o conceito ser o indutor do processo de projeto e ainda ser identificado na proposta final? Seria ele apenas uma ficção, ou um sedutor processo para justificar certas ideias dos arquitetos que, de outra forma, seriam injustificáveis? Ou ainda, o conceito seria o responsável por enfraquecer o projeto arquitetônico ao colocar em primeiro plano elementos irrelevantes, e em segundo plano informações ou dados mais relevantes? Uma série de arquitetos contemporâneos de grande alcance internacional vem utilizando o conceito como indutor do processo e, ao analisarmos com cuidado suas propostas, não vemos tais alegações se materializarem. Independente da linguagem adotada por eles, ou dos resultados formais, o conceito fica evidenciado e parece enriquecer a proposta de maneira muito significativa em diversas escalas projetuais. O presente artigo pretende identificar as potencialidades do conceito aplicado de maneira sistemática, como um indutor do processo de projeto, colaborando desde o início da criação arquitetônica até a finalização da proposta. Um processo que, além de atender questões subjetivas da relação homem x arquitetura, auxilia na prática docente como uma eficaz ferramenta para dotar os acadêmicos de autonomia no desenvolvimento de suas propostas. | pt_BR |