| dc.description.abstract | Atualmente no Brasil, observa-se que a disponibilidade habitacional não vem acompanhando seu crescimento populacional. Suassuna Lima (2009) argumenta que, como solução para a redução de custos habitacionais, adotou-se o rebaixamento dos padrões da moradia e a diminuição de dimensionamento de ambientes internos. Essa redução deu origem a um dos principais causadores de insatisfação dos usuários: a falta de espaço. Na busca de soluções para esse problema, a flexibilidade espacial do interior habitacional surge como um recurso que permite que a habitação possa evoluir e adaptar-se a diversas situações cotidianas. Várias iniciativas de desenvolvimentos de projetos seguindo essa linha de pensamento ocorreram ao redor do mundo, dentre elas o Solar Decathlon Europe: uma competição internacional que desafia equipes a projetar, construir e operar protótipos habitacionais eficientes, que combinem espaços confortáveis e funcionais com tecnologias e estratégias que superem a limitação de espaço. Este artigo tem como objetivo exemplificar como o conceito de flexibilidade é aplicado no Solar Decathlon Europe, e assim compreender a utilização do mesmo no evento, por meio da apresentação dos resultados do cadastro das soluções projetuais adotadas com essa finalidade em todos os protótipos que conquistaram a primeira colocação. A metodologia qualitativa adotada procurou focar em dois sujeitos: o conceito e aplicação em projeto do tema “Flexibilidade na Arquitetura” e a compreensão do evento, dos projetos e da aplicação técnica do Solar Decathlon Europe. Como resultado, esperou-se deixar um exemplo de catalogação de projetos e tecnologias Solar Decathon, passíveis de serem transferidas para o contexto habitacional brasileiro. | pt_BR |
