| dc.description.abstract | O crescente desenvolvimento das mídias digitais tem levado ao questionamento das formas tradicionais de concepção e representação do projeto de arquitetura, impactando nas práticas pedagógicas no ensino dessa disciplina. Como conciliar os métodos tradicionais e os atuais de concepção e representação, no ensino de projeto de arquitetura? O objetivo do presente artigo é discutir a utilização de métodos analógicos e digitais nas distintas fases de desenvolvimento do projeto. Descreve-se experiência didática sobre o tema edifício vertical, vivenciada na disciplina Projeto de Arquitetura 6 do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas/Campus Maceió, no período de 2013 e 2014. Desenvolve-se um único tema por semestre na disciplina, em quatro etapas distintas: estudo de repertório, esboço/estudo preliminar, anteprojeto e projeto legal. Constatou-se que os estudantes com maior domínio de ferramentas digitais apresentaram certa resistência em utilizar métodos tradicionais de representação na fase de criação, esboço/estudo preliminar, e também de confeccionarem estudos de massa e maquetes físicas, nas fases de esboço e anteprojeto; contudo, conseguiram mais agilidade no cumprimento das etapas de anteprojeto e projeto legal, sobretudo os que dominavam a ferramenta BIM. Não se verificaram diferenças significativas na concepção das propostas, na fase de criação, em função do método utilizado. Conclui-se que os métodos tradicionais e digitais de concepção e representação de projeto podem ser aplicados indistintamente nas etapas iniciais de projeto; porém nas fases mais avançadas, o domínio de ferramentas digitais torna-se imprescindível. | pt_BR |
