| dc.description.abstract | Esta é uma apresentação resumida dos conteúdos de uma dissertação de mestrado, que aborda o currículo de graduação em Arquitetura e Urbanismo no Brasil desde uma perspectiva sócio-histórica. Esta pesquisa indica que um dos maiores problemas com o ensino decorre da naturalização de uma lógica de fragmentação no modo como se opera com o conhecimento. Isso se evidencia, sobretudo, na estruturação dos currículos: ao invés de percurso, processo, projeto, o currículo tornou-se grade, molde, padrão, assumindo um viés meramente administrativo. A formação de sujeitos críticos e autônomos, objetivo primeiro do ensino, encontra no currículo, na atual organização do sistema educativo brasileiro, um empecilho. Para combater a fragmentação instalada na organização do ensino e no próprio conhecimento, é necessário sair de trás das grades curriculares. Esse combate passa pela reconsideração e ampliação do conceito de currículo, isto é, pela desnaturalização de seus modos atuais de operação. Discutir o currículo significa discutir também o campo da arquitetura, uma vez que o currículo é expressão das diversas forças que aí atuam. Esse trabalho defende a tese de que é necessário introduzir uma nova estrutura no ensino de graduação que propicie, de fato, uma formação plena aos indivíduos. O ensino como pesquisa se apresenta aí como uma alternativa. | pt_BR |
