| dc.description.abstract | A expressão funcionalista e tecnológica aportada pela arquitetura moderna se mostrou incapaz de atender às exigências de identidade cultural do habitante e a reação contida no movimento Pós-Moderno igualmente fracassa em se afirmar como uma efetiva retomada da tradição e dos referenciais históricos arquitetônicos. Nesta situação um caminho de projeto, estruturado através de um repertório conceitual, entendido como fio condutor do processo criativo, pode trazer algumas respostas ao processo de projetação e, principalmente apontar caminhos para o ensino de arquitetura. Pensar o projeto a partir de um conceito não deve ocultar a materialidade da composição, mas ao contrário, buscar o sentido da forma ao se integrar à funcionalidade, à materialidade e ao lugar. O processo de projeto não se estrutura como uma atividade objetiva e linear e seus mecanismos de representação, mais do que meros suportes são ferramentas ativas no processo de transformação das relações espaciais, formais e funcionais. O processo de criação se desenvolve através do atrito conformador existente entre a forma conceitual e suas possíveis materialidades. O processo de definição formal se transforma através das diferentes representações, diferentes materiais e diferentes escalas. A proposta didática descrita aqui tenta absorver não apenas à característica dinâmica e não linear da atividade projetual, mas também dar vazão a interação deste processo com as diferentes materialidades, escalas, processos, etc. | pt_BR |
