dc.description.abstract | Este artigo propõe uma análise da obra Midiateca de Sendai, projetada pelo arquiteto Toyo Ito no final do século XX, a partir da leitura do conceito de fluidez. Inicialmente será realizada a construção deste pela leitura de três autores e de seus respectivos textos, que serão apresentados na seguinte ordem: Zygmunt Bauman, em Modernidade Líquida (2000), expõe o conceito de fluidez por meio da metáfora entre os estados físicos, sólidos e líquidos, relacionando-‐os aos atuais fenômenos da sociedade e da cidade. Em seguida, será retratada a visão de André Lemos, que, em Cibercultura e Mobilidade: A Era da Conexão (2005), aborda a questão da fluidez por meio da análise das modificações nas relações sociais a partir do surgimento das novas tecnologias de comunicação. No terceiro texto, Arquitetura dos Limites Difusos (1999), Toyo Ito descreve a fluidez na arquitetura e a sua relação com a paisagem. Por fim, será avaliada a aplicação destes conceitos na Midiateca de Sendai, mediante uma reflexão sobre a coleta de material iconográfico e do texto escrito pelo próprio autor sobre a obra, intitulado La Mediateca de Sendai: Informe Sobre su Proceso de Construcción, publicado no livro Escritos (2000). Para tal, consideram‐se três pontos principais que conduzirão a análise do projeto e do processo de projeto: estrutura, programa e paisagem. | pt_BR |