dc.description.abstract | O objetivo do artigo é sugerir uma reflexão sobre o papel da arquitetura que norteie as diretrizes da formação profissional. Iniciamos com os conceitos retirados dos Tratados de Vitrúvio e Alberti, para compararmos com as propostas atuais de ensino, baseadas nas “Diretrizes Curriculares Nacionais” (1998), em um artigo de Jorge Caron,“Notas para um projeto de ensino de arquitetura” (1987) e no projeto pedagógico da “École Spéciale d’Architecture”, de Paris. Definimos a arquitetura como disciplina entre a arte e a técnica, de grande responsabilidade social. Assim, a proposta de um núcleo curricular orgânico, que através da disciplina de ateliê faça com que as outras disciplinas teóricas e práticas forneçam suporte para a produção, é a que mais se aproxima de uma formação integradora. Adicionar a este raciocínio o objetivo da escola fundada por Viollet-Le-Duc, que é a “iniciação” ao métier, através da “alegria da descoberta”, significaria termos consciência de que a escola é apenas o começo de um longo aprendizado. Aqui a arte é o ponto de partida e a arquitetura é um novo modo de ver, sentir e viver o espaço. Primeiro é preciso apaixonar-se, para depois nos abrirmos para a aprendizagem técnica. Neste contexto encontramos na proposta das “Diretrizes curriculares” em vigor um teor genérico falível de várias interpretações, onde recai para os docentes a responsabilidade de eleger o meio mais eficaz e apaixonante de apresentar a arquitetura aos iniciantes. | pt_BR |