dc.description.abstract | O bem estar social e principalmente as políticas sociais no Brasil deveriam garantir habitação e condições de sobrevivência digna à população; no entanto, a seletividade e a precariedade das políticas públicas não têm alcançado grande efeito frente à desigualdade social. A partir da década de 70, os centros urbanos vêm perdendo moradores, fato evidenciado pela baixa densidade populacional e pela quantidade de domicílios e edifícios vazios ou subutilizados. Com isso, um dos desafios à gestão de São Paulo é a ocupação destes imóveis vagos ou subutilizados, localizados nos centros consolidados. Este trabalho procura refletir a cerca dos desafios apresentados atualmente, a respeito da produção de habitação social na sua relação sócio-física, no centro urbano consolidado de São Paulo, através da avaliação dialógica do Edifício Maria Paula, implementado pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR), para famílias com renda mensal de três a seis salários mínimos. Método: arquitetura dialógica social e topogeneses, com base na fundamentação teórica e filosófica de Bakhtin, Ricoeur (2003) e Muntañola (2002), através da análise dialógica nas dimensões: espaço/tempo cosmológico (configurativo), degradação edilícia, espaço/tempo da construção da reabilitação (reconfigurativo) e espaço/tempo histórico social (refigurativo: qualidade de habitação). Resultados: i) contribuir com os estudos sobre a qualidade de habitação e ii) subsidiar as políticas, programas e projetos de habitação social. | pt_BR |