| dc.description.abstract | Este estudo busca compreender as razões pelas quais se confere, na atualidade, um caráter criativo e original ao arquiteto, e quais são as consequências desse vínculo no ensino. Como estratégia para alcançar tais respostas, será pesquisado como tais características participaram da constituição da figura deste profissional ao longo da história da arquitetura, inserindo a discussão dentro do embate entre a valorização ora da regra ora de sua quebra, na transformação do já estabelecido. De modo geral e simplificado, percebe-se que a regra teve influência decrescente conforme decorria o tempo histórico, e a inovação, marcada pela criatividade e originalidade, relevância crescente na produção arquitetônica, sendo o Movimento Moderno um momento ápice da desvalorização da norma e da exaltação da novidade. A partir dessa análise pode-se compreender os rebatimentos do posicionamento de cada período no ensino, e perceber que os efeitos do pensamento Moderno sobre a educação do arquiteto ainda são perceptíveis na atualidade. Por fim, nota-se também que ao se comparar como se sucedia a aprendizagem da arquitetura nos períodos em que valorizava-se especialmente a regra, estivesse ela implícita nas ações dos mestres construtores e na obra construída, ou explícita, codificada na linguagem, pode-se identificar caminhos para algumas das carências do ensino herdeiro do pensamento Moderno. | pt_BR |
