dc.description.abstract | O artigo discute a formação que tem sido repassada pelas escolas de Arquitetura no Brasil, as quais tem aplicado ao ensino do projeto arquitetônico a simulação do exercício profissional, combinada com a fragilidade didática e a ausência de enfoques pedagógicos. A proposta se fundamenta na necessidade de se encontrar um ponto de equilíbrio que considere as questões normativas, que estimule aos alunos a exercitar a criatividade e que permita o aprofundamento de aspectos conceituais, nem sempre relacionados à execução. Trata também do relato da experiência do Atelier de Projetos de Arquitetura e Urbanismo, do Departamento de Arquitetura da UFRN, que foi regulamentado em 2002, e que se constituiu como um espaço institucional em que os alunos desenvolvem projetos de Arquitetura e Urbanismo. Mostra algumas experiências vividas, as questões envolvidas, o aprendizado e o produto resultante, experiência esta que tem permitido avaliar como positiva, visto que os alunos estão lidando com projetos reais, assim como facilitado a proximidade da Universidade no atendimento à comunidade quanto a demanda por projetos arquitetônicos. Com a experiência do APAU da UFRN pretende-se apontar para a necessidade de pensar sobre a existência de Programas de Extensão Universitária, reconhecido pelas instâncias gestoras, de maneira que professores e alunos possam atuar, fazendo extensão universitária, aliada ao ensino e a pesquisa, e ao mesmo tempo contribuindo para a articulação da formação do Arquiteto e Urbanista. Propõe-se um ambiente que privilegie a observação criativa, a projetação crítica, a fundamentação por meio de abordagens didático-metodológicas de ensino e pesquisa, onde o aluno comece a projetar municiado de instrumentos que lhes permitam produzir uma arquitetura condizente com a realidade da sociedade em que está inserido. | pt_BR |