| dc.description.abstract | O presente artigo pretende refletir sobre as formas de apropriação de precedentes nos processos projetuais em arquitetura, e a possível inserção da utopia como um precedente legítimo, e possivelmente transformador, de projetos concretos. A ideia da apropriação de precedente como parte fundamental do ato de projetar já está consolidada na teoria sobre o projeto, mas a natureza dessa apropriação é algo que depende de contextos específicos. Nesse sentido, a inserção da utopia como precedente de projetos concretos pode ser alvo de debates mais amplos, por um lado, sobre o que se apropria como precedente e como ocorre essa apropriação e, por outro, sobre a polissemia do termo utopia e sua implicações. Na intenção de refletir sobre essas questões, o presente artigo apresenta, inicialmente, um breve olhar histórico sobre a apropriação de precedentes nos processos projetuais. Posteriormente, apresenta a discussão sobre o termo utopia, adotando um conceito que parece operativo para sua inserção como precedente. Por fim, utilizando-se desses conceitos, o artigo apresenta possíveis relações entre utopias e projetos reais ao longo da história da arquitetura, imaginando colagens, movimentações e enquadramentos projetuais. | pt_BR |
