dc.description.abstract | Uma reflexão sobre a crítica à produção discente nos ateliês de projeto. Observações sobre a interfase entre a avaliação do dia a dia em ateliê e aquela formal requerida para a progressão na grade curricular. Que elementos são avaliados? Qual o papel desempenhado pelos principais atores: docentes e discentes? Que paradigmas arquitetônicos pautam a avaliação? Estas e outras perguntas afloraram durante mais de uma década de pesquisa e de práticas focadas na qualidade do ensino de arquitetura em geral e das práticas em ateliês de projeto da FAUFBA, assinalando uma desigualdade notável no trato com a questão. Trata-se aqui de equacionar este problema e trazê-lo à nossa realidade. Equação complexa se tratando de arquitetura, pois junto à tríade vitruviana, ainda atual, atropelam-se elementos multidisciplinares diversos, novas áreas do conhecimento, novas tecnologias e linguagens. É neste emaranhado conceitual que nos deparamos com os novos e velhos problemas do ensinar arquitetura. É desta premissa que parte o presente texto, que pretende contribuir com a teoria da arquitetura e seu rebatimento nas práticas de ateliê. Contribuição fundamentada em observações recentes que, sem solução de continuidade, marcaram um caminho de investigação percorrido desde o debate curricular iniciado na década de ‘90, tendo como horizonte a melhoria do ensino de projeto nas nossas escolas de arquitetura e mais particularmente na FAUFBA. | pt_BR |