dc.description.abstract | Este artigo discute a questão da avaliação e da autonomia no processo de ensinoaprendizagem projeto de arquitetura. Retoma a discussão proposta por Flavio Carsalade (2001) e por Cláudia Arcipreste, Elvan Silva e Maria Lucia Malard nos seminários Projetar 2003 e 2005 para questionar a pouca importância dedicada pelos professores e pesquisadores ao processo de avaliação no atelier de projeto de arquitetura; explora seus reflexos negativos na relação professor-aluno; os fundamentos da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire; e as diferenças entre (a) o papel do aluno e do professor, (b) dos objetivos e conteúdos educacionais, (c) dos métodos, (d) da avaliação e (e) da relação professor-aluno em quatro tendências da educação no Brasil – escola tradicional, escola nova, escola tecnicista e escola crítica – e sua presença no processo de ensino-aprendizagem de projeto de arquitetura. Discorre sobre as diferenças de propósitos entre as avaliações diagnóstica, formativa e somativa e sobre como elas foram exploradas em sua experiência na sala de aula entre 1998 e 2011. Por fim, explora a concepção analítica da "critica de leitor" de Lev Vygotsky para reforçar a importância de utilizar a autoavaliação como estratégia para transformar e requalificar o processo de ensino-aprendizagem de projeto de arquitetura. | pt_BR |